quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Subs no segundo horário

Pessoal, todas as subs de JO serão no segundo horário, nos dias respectivos. Vocês são obrigados a realizar essa avaliação no período em que estão matriculados.

No noturno, as subs do Luiz ocorrerão no primeiro horário.

Para quem for fazer a sub do segundo bimestre: caem todos os textos obrigatórios, listados no Plano de Aula, menos os das aulas sobre Política Cultural (aulas 6 e 7). Para quem tiver dificuldade em achar os textos das aulas 4 e 5, seguem abaixo:

O'Donnell: http://novosestudos.uol.com.br/v1/files/uploads/contents/65/20080624_democracia_delegativa.pdf
Avritzer: http://www.plataformademocratica.org/publicacoes/12479_cached.pdf

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Exame final

Há pelo menos duas motivações relacionadas ao exame final. A primeira é obviamente dar uma oportunidade de recuperação aos/às estudantes que não atingiram sete de média no agregado dos quatro bimestres. Pelo que entendo, a nota que tirarem no exame final é somada à do agregado dos quatro bimestres e esta soma é então dividida por dois. Se o resultado for igual ou superior a seis, vocês são aprovados/as na disciplina. Para maiores informações, verifiquem o “Manual do Aluno”, disponível no site da faculdade.

A segunda motivação diz respeito à oportunidade que lhes é oferecida de aprofundar o conhecimento específico dessa matéria, num período especial, em que colocam novo alento e têm tempo para canalizar mais esforços no conteúdo abordado. Para o exame final, a expectativa é então que consigam dedicar-se e a expectativa dessa dedicação é base do que será cobrado.

O exame final da disciplina de Ciência Política no curso de Jornalismo cobre o material visto durante o ano letivo de 2015. Haverá: quatro perguntas teóricas, todas relacionadas aos textos clássicos vistos em aula e listados abaixo; duas análises de dados relacionadas à política -- de acordo com o nível do material abordado no segundo bimestre e seguindo a linha de preparação para o ENADE, quando análises de dados são cobradas --; e quatro questões sobre artigos recentes de política na mídia.

Os textos clássicos na prova são:

-- Marx, Karl; Engels, Friedrich. "Burgueses e proletários”, Manifesto Comunista (Boitempo, 1998), p. 41-59.
-- Schumpeter, Joseph. Capitalismo, socialismo e democracia. Editora Fundo de Cultura, 1961, cap. 21 e 22. (trechos vistos em aula)
-- Beauvoir, Simone de. O segundo sexo: fatos e mitos, trad. Sérgio Milliet, Difel, 1970, pp. 7-23.
-- Weber, Max. "A política como vocação", em HH Gerth e CW Mills (eds.), Ensaios de Sociologia, Zahar, s/d.

Os textos podem ser recuperados a partir do blog do curso: http://cienciapoliticaparajornalistas.blogspot.com.br/ . Se algum material estiver indisponível, avise-me por favor o quanto antes; é responsabilidade do/a estudante conseguir acesso aos textos e avisar-me se não estiverem mais disponíveis no blog.

Os textos recentes de política na mídia são:

-- Fausto, Sérgio. “Crise do PT dá oportunidade ao PSDB.” Folha de S. Paulo. Disponível em: https://goo.gl/Eog6WK
-- Braga, Ruy. "Contornos do pós-lulismo." CULT. Disponível em: https://goo.gl/Z9xt7c
-- Bucci, Eugênio. "O que dizer agora?" Estado de S.Paulo. Disponível em: https://goo.gl/mhJ6MM
-- Coelho, Roseli Martins. "PSDB, assim como no passado." Le Monde Diplomatique Brasil. Disponível em: https://goo.gl/aW36z5

A princípio todas as questões serão de múltipla escolha. Cada questão terá o mesmo valor: um ponto. A prova será individual e sem consulta, no dia previsto para o exame. Vou avaliar a possibilidade de realizar as provas no mesmo horário de manhã para as duas turmas da manhã e no mesmo horário à noite para as duas turmas da noite (a confirmar).

A melhor estratégia de estudo é fazer bons fichamentos dos argumentos principais dos autores. Recomendo a formação de grupos de estudo. As questões seguirão o estilo com o qual trabalhamos no decorrer do ano.

domingo, 15 de novembro de 2015

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Texto do Bobbio

Para quem está com dificuldade de acesso ao texto do Bobbio, segue outro link aqui. Avisem se tiverem problemas com outros textos.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

domingo, 1 de novembro de 2015

Aula 2: Estado e poder: visão contemporânea e link de texto de André Singer

Oi! Seguem aqui os slides da segunda aula sobre Estado e poder. Também vai aqui o link para o texto do André Singer, cujo link estava quebrado. Bom feriado!

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Aula 1: Estado e poder: visão clássica

Aqui estão os slides da aula da semana passada, onde avaliamos o bimestre passado e iniciamos nossa incursão pela noção clássica do Estado, a partir do pensamento de Max Weber. Continuaremos isso esta semana.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Notas do terceiro bimestre

Oi! Vou postar as notas do terceiro bimestre hoje. Uma parte já foi, a outra será à noite.

Parabéns à Paula e à Chames, os dois únicos 10 nas quatro turmas.

Desculpem a confusão em relação aos eventos. Recebi orientações divergentes.

Por conta dos eventos, não pude mostrar as provas em sala. Quem tiver dúvidas em relação a sua nota, por favor, procure-me. Estarei na sala dos professores, no dia 13, das 17h às 18h e das 20h40 às 21h10, e no dia 14, das 9:40 às 10:20.

Na semana que vem, começamos nossa aula sobre Estado e poder. Venham com o Weber lido!

Bom feriado!

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Dias 8 e 9: Mudanças climáticas e redução de riscos de desastres no Brasil: o papel e os desafios da comunicação

As turmas do 3o ano serão liberadas para participar do evento "Mudanças climáticas e redução de riscos de desastres no Brasil: o papel e os desafios da comunicação", que ocorre de 8 a 9 de outubro na faculdade, esta semana. A presença no evento será cobrada. Mais informações aqui e abaixo.

Mudanças climáticas e redução de riscos de desastres no Brasil: o papel e os desafios da comunicação

Informações gerais

 8/10 - Teatro Cásper Líbero / 9/10 – Sala Aloysio Biondi
Data
8 e 9 de outubro de 2015
Horários
Conforme a programação

Descrição

A Cásper Líbero recebe autoridades, especialistas e profissionais para o evento “Mudanças climáticas e redução de riscos de desastres no Brasil: o papel e os desafios da comunicação”. O encontro é uma oportunidade para os profissionais de comunicação (jornalistas, assessores de imprensa e comunicação, relações públicas, publicitários, documentaristas) fomentarem a troca de informações e boas práticas no campo da comunicação de riscos.
Segundo o Escritório das Nações Unidas para a Redução de Riscos de Desastres (UNISDR), entre 1992 e 2012, desastres como enchentes, inundações, secas, terremotos e tempestades afetaram cerca de 4,5 bilhões de pessoas, provocando 1,3 milhão de mortes e prejuízos de 2 trilhões de dólares. Esses desastres, na sua maioria associados às mudanças climáticas, estão se tornando cada vez mais intensos e frequentes. Por isso, falar da redução de risco de desastres (RRD) é muito mais do que um conceito acadêmico ou uma terminologia técnica, é falar sobre os numerosos esforços para preparar as sociedades no enfrentamento desses riscos.
Confira a programação:
8/10 (Quinta)
19h Mesa de Abertura
Carlos Costa (Diretor da Faculdade Cásper Líbero)
Gilberto Occhi (Ministro da Integração Nacional)
José Roberto Rodrigues (Secretário Chefe da Casa Militar e Coordenador da Defesa Civil do Estado de São Paulo)

20h30 Conferência de Abertura
Mudanças Climáticas e Redução de Riscos de Desastres na América Latina, com Osvaldo Luiz Leal de Moraes - Diretor do Cemaden

9/10 (Sexta, manhã)
8h30 Mesa-redonda - Redução de Riscos de Desastres na América Latina sob a luz do Marco de Ação de Sendai
Adriano Pereira Júnior (Secretário Nacional da Defesa Civil)
Marcos Lopes (Assessor de Programas de Cooperação Internacional)
José Roberto Rodrigues de Oliveira (Secretário Chefe da Casa Militar e Coordenador da Defesa Civil do Estado de São Paulo)
Moderador: Pedro Ortiz (Faculdade Cásper Líbero)

10h30 Mesa-redonda - Redução de Riscos de Desastres: o papel da ciência e da academia
Fernando José Gomes Landgraf (Diretor Presidente IPT)
Cláudio José Ferreira (Coordenador do Grupo de Pesquisa "Gestão de Riscos e Desastres relacionados a Eventos Naturais" do IG)
Edesio Jungles (Diretor Ceped/UFSC)
Hugo Yoshizki (Diretor Ceped/USP)
Moderador: Roberto Chiachiri (Faculdade Cásper Líbero)

9/10 (Sexta, tarde)

14h Mesa-redonda – Da cobertura dos riscos à cobertura dos desastres: da pauta visível à invisível
Cintia Pereira Torres (Comunicação da Defesa Civil de São Paulo)
Maria Rosário Orquiza (Assessora de Comunicação do Cemaden)
João Garcia (Assessor de Comunicação IPT)
Franz Vacek (Superintendente de Jornalismo e Esporte da RedeTV!)
Rodolfo Gamberini (TV Gazeta)
Moderador: Anderson Scardoelli (Comunique-se)

16h às 19h Workshop
RRD e mudanças climáticas: onde estão as pautas?
Da cobertura dos riscos à cobertura dos desastres - da pauta visível à invisível
Sarah Cartagena (Pesquisadora e Consultora/Santa Catarina)
Rita de Cássia Dutra (Consultora Lutheran World Relief e USAID)

Conhecimento e ciência como pauta
Ricardo Alexino (Professor da ECA/USP)
Cilene Victor (Faculdade Cásper Líbero)

Saúde e qualidade de vida: indicadores invisíveis
Paola Liguori (Relações Institucionais / Saúde e Sustentabilidade)
Helena Jacob (Faculdade Cásper Líbero)

Público

Jornalistas, assessores de imprensa e comunicação, relações públicas, publicitários, documentaristas, especialistas em risco, agentes e profissionais de defesa e proteção civil, formuladores de políticas públicas em RRD e mudanças climáticas, representantes do setor privado, pesquisadores e acadêmicos.
Inscrições: é necessário que você envie, previamente, um e-mail com seu nome, dia e horário de interesse, RG e instituição acadêmica a que está vinculado para eventos@fcl.com.br. Feito isto, aguarde a confirmação de sua inscrição.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Aula 7: cidadania e descidadanização

Seguem aqui os slides da última aula sobre desigualdade, em que exploramos a complexa dinâmica entre direitos, cidadania e subalternidade. A partir de agora no bimestre, canalizaremos nossos esforços na realização de atividades práticas, especialmente em torno do trabalho final.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Sobre TCCs

Oi, pessoal! Copio aqui slide que vou apresentar na aula de hoje e amanhã sobre minha disponibilidade para orientar TCCs. Tenho recebido algumas mensagens sobre isso -- e fico muito lisonjeado!! -- e, mesmo que eu acabe não orientando seu trabalho, tenho interesse em saber o que você pretende fazer, se você quiser conversar. Talvez eu possa ajudar! TCCs são um dos raros momentos em sua vida profissional em que poderá com alto grau de liberdade fazer o que quiser: aproveite!


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Aula 6: desigualdade social e política

Na aula de 10 de setembro voltamos à discussão sobre desigualdade econômica. Olhamos especificamente os processos sociais que causam a desigualdade e as políticas públicas que esse tipo de análise sugere. Os slides estão aqui.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Aula 5: só para o matutino

Tivemos de pular a aula 5, sobre interseccionalidade, para a turma da noite, por conta de uma atividade ligada à formatura. A aula que dei no matutino está aqui. Nem essa aula nem as leituras cairão na prova. Na aula desta semana iremos nos dois turnos para a desigualdade social e política.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Para os alunos do quarto ano: outra possibilidade de trabalho

Fui alertado de que o trabalho para o quarto bimestre tem principalmente interesse para quem está no terceiro ano da faculdade. A realidade dos estudantes no último ano é bem diferente, pois estão muito envolvidos com seus projetos de conclusão de curso. Aceito o alerta (e a crítica) e faço aqui uma sugestão de trabalho que vale apenas para os alunos que estão no quarto ano, ou seja, estão refazendo a disciplina de Ciência Política, se isso lhes interessar. Quem preferir realizar o trabalho do quarto bimestre nos moldes atuais pode fazê-lo (instruções aqui).

Proposta de trabalho para estudantes do quarto ano

A proposta consiste na realização de um texttrailer (como um booktrailer, só que de um texto). Trata-se de uma montagem em vídeo de menos de dois minutos, que deve destacar a questão do Estado e do poder.

O estudante deve escolher um dos seguintes textos para o trabalho (apenas um):

* Um preso político no Brasil democrático, Anne Vigna, Pública
* Jogados aos leões, Andrea Dip, Pública
* PM de SP bate recorde de mortes e não reduz crimes, André Caramente, Ponte
Homicídios, Promessas de Vingança, Medo e o Recorde da Violência Policial Em SP Pós Whatsapp, Bruno Paes Manso, Vice
A morte selvagem do jornalista Evany José Metzker, Flávia Tavares, Época

O texttrailer deve ser uma síntese do texto, que estimule pessoas que não conhecem a matéria sobre a qual estão trabalhando a lê-la. No nosso caso, o destaque deve estar no papel do Estado e nas relações de poder. O formato do vídeo é livre.

Tem alguns exemplos aqui, aqui, aqui. Notem que não fazem exatamente aquilo que está proposto, pois são sobre livros e tem apelo comercial. Você estão fazendo um resumo-vídeo sobre uma matéria jornalística.

Aqui e aqui há dois links com orientações para fazer um booktrailer. Talvez sirvam para realizar o trabalho, lembrando que vocês devem apenas fazer a produção em torno de UM texto.

O trabalho corresponde a 75% da nota do quarto bimestre. As instruções são publicadas com antecedência para que consigam organizar-se a tempo de realizar a avaliação.

O prazo máximo e impreterível de entrega é 23 de outubro. Os trabalhos, quando finalizados, devem ser postados no Wikimedia Commons. Familiarize-se com esse repositório antes de colocar seu vídeo -- especial atenção ao risco de violação de direitos de imagem, que levará seu vídeo a ser apagado.

Não hesite em entrar em contato comigo, em caso de dúvida sobre essas instruções.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Aula 4: Desigualdade de gênero: as bases materiais

Aqui vão os slides da aula 4. Vimos como processos sociais e políticos interagem para reproduzir e sustentar-se no patriarcado. Na aula que vem, faremos uma atividade no matutino em torno

domingo, 23 de agosto de 2015

Aula 3: Desigualdade de gênero: a origem

Seguem aqui os slides de nossa sobre "desigualdade de gênero: a origem". Vimos um fragmento do pensamento de Simone de Beauvoir, especificamente em torno da construção do feminino como "outro" em relação ao Sujeito masculino. Seguiremos na próxima aula a discussão sobre gênero. Vejam o filme que está indicado nos slides; vale a pena!


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Modelos de avaliação (trabalho) do quarto bimestre: já valendo

Este semestre é, em muitas dimensões, o momento em que realmente devem pensar seu TCC. Mencionei isso em aulas algumas vezes e reitero: é uma raríssima ocasião na vida profissional de vocês em que poderão fazer aquilo que querem, com ampla liberdade intelectual. Há alguns padrões que devem seguir, mas no geral há incentivo real à originalidade. Aproveitem.

Considero que, em alguma medida, nosso segundo semestre pode contribuir para o esforço analítico em torno do tema que pretendem escolher. A ideia é que conectem aquilo que estão lendo no terceiro e quarto bimestres com aquilo que pretendem explorar no ano que vem. Com alguns temas não será possível fazer essa conexão, então há abaixo também uma proposta de trabalho alternativo.

1) Trabalho em torno da temática do TCC

Proposta
A proposta consiste na análise de seu tema/objeto de trabalho de conclusão de curso a partir das leituras do terceiro e quarto bimestres da disciplina de Ciência Política. Isso deve contribuir para fortalecer sua reflexão em torno de seu tema/objeto.

Grupos
Se seu TCC for em grupo, do trabalho podem participar os membros do grupo que quiserem participar. Não poderão participar membros de outros TCCs. Se integrantes de seu grupo de TCC preferirem o outro modelo de avaliação, isso não impossibilita a realização desse trabalho.

Roteiro
Todo trabalho deve conter:
(a) Um resumo de pelo menos duas páginas sobre aquilo que pretendem fazer no TCC;
(b) Uma introdução sobre a relevância da temática que pretendem cobrir no TCC para o campo da política (pelo menos duas páginas);
(c) A análise da temática que pretendem cobrir no TCC a partir de pelo menos quatro textos obrigatórios e sugeridos vistos no terceiro ou no quarto bimestres. O objetivo aqui é problematizar sua temática a partir do escopo teórico e científico dos autores (pelo menos 10 páginas); e
(d) Uma conclusão com: o resumo do que foi feito no trabalho e uma avaliação crítica sobre a relação entre sua temática de pesquisa e o campo da ciência política (pelo menos uma página).

Formato
O modelo e roteiro de seu trabalho deve seguir o do TCC, tal qual exposto no modelo pré-projeto TCC de Jornalismo, aqui. Isso inclui as especificações de fonte, espaçamento, margem etc.

Prazo de entrega e nota
O trabalho corresponde a 75% da nota do quarto bimestre. As instruções são publicadas com antecedência para que consigam organizar-se a tempo de realizar a avaliação.

O prazo máximo e impreterível de entrega é 23 de outubro. Só serão aceitos trabalhos impressos, entregues pessoalmente ao professor.

Não hesite em entrar em contato comigo, em caso de dúvida sobre essas instruções.

2) Trabalho alternativo para o quarto bimestre

Proposta
A proposta consiste na descrição e análise sistemática de um veículo de comunicação impresso (pelo menos três edições sequenciais ou, se for não sequencial, de justificada relevância) sobre ou a temática da desigualdade ou a temática do Estado/poder, respectivamente aquilo que vimos no terceiro e no quarto bimestre. A partir dos textos vistos em aula (leituras obrigatórias e sugeridas), espera-se que o/a estudante ofereça comentários críticos a notícias do veículo selecionado.

Formato
Este trabalho é individual. A exigência é de pelo menos 10 páginas (fonte Times New Roman 12, parágrafo simples, margem convencional). No tamanho do trabalho não estão incluídos os recortes de notícias do veículo selecionado, que devem necessariamente constar como Apêndice.

Exemplo
Comparação de quatro colunas de opinião na Folha de S.Paulo de Luiz Felipe Pondé (aqui, aqui e aqui) e Gregório Duvivier (aqui, aqui e aqui) sobre a temática da desigualdade de gênero. A comparação buscará entender para os dois colunistas o papel social esperado -- segundo eles -- para homens e mulheres em sociedade. A utilização de textos não sequenciais justifica-se por colocar em foco especialmente a temática em questão, que não é o assunto exclusivo das colunas. Os textos analisados seguem impressos, como apêndice. Para essa análise, os argumentos dos colunistas serão entendidos à luz das leituras sobre desigualdade de gênero, vistas no terceiro bimestre.

Prazo de entrega e nota
O trabalho corresponde a 75% da nota do quarto bimestre. As instruções são publicadas com antecedência para que consigam organizar-se a tempo de realizar a avaliação.

O prazo máximo e impreterível de entrega é 23 de outubro. Só serão aceitos trabalhos impressos, entregues pessoalmente ao professor.

Não hesite em entrar em contato comigo, em caso de dúvida sobre essas instruções.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Aula 2: Desigualdades: relevância e impacto


Vejam aqui os slides da aula de introdução à desigualdade, com algum aprofundamento sobre desigualdade econômica. Voltaremos a essa temática mais específico em três aulas.

As próximas sessões do curso versarão sobre desigualdade de gênero. Iniciaremos a discussão com a leitura da introdução de "O segundo sexo", de Simone de Beauvoir, uma obra fundante da tradição feminista. O link está acessível no plano de aula.

Além das leituras listadas no plano de aula, sobre "a origem" da desigualdade de gênero recomendo o ensaio de introdução ao pensamento de Beauvoir, publicado na Revista Cult, na edição 133: "Beauvoir e os paradoxos do feminino", de Magda Guadalupe dos Santos, aqui.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Aula 1: Por que a desigualdade importa

Introduzimos a questão da desigualdade na primeira aula a partir da discussão de como vemos desigualmente as pessoas e como isso modifica oportunidades. A aula está aqui.

Não se esqueçam que todas as leituras estão acessíveis a partir do plano de aula, aqui. Não postarei as leituras no decorrer do semestre.



quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Plano de aula do segundo semestre

Começou nosso segundo semestre!

Vamos trabalhar dois temas fundamentais para entender a política, especialmente a brasileira: o impacto da desigualdade na política e as relações entre poder e Estado.
O segundo semestre girará também em torno de dois trabalhos importantes, um por bimestre. Falaremos sobre isso no decorrer das aulas.
Não se atrasem nas leituras, pois haverá prova de verificação.

O link para o plano de aula está aqui.

Entrem em contato, se tiverem qualquer dúvida.

domingo, 21 de junho de 2015

Problema para responder e corrigir

Oi! Tive um acidente -- nada sério --, mas sofri queimaduras de segundo grau na mão direita e, por orientações médicas, não posso escrever ou digitar por vários dias. Por isso, estou sem responder email há alguns dias. Também por isso a correção de provas demorará mais do que o previsto inicialmente. Bom fim de semestre!

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Pontos de estudo para a prova bimestral

Para não tirarmos o foco do trabalho bimestral na aula desta semana, passo por aqui os pontos de estudo da prova bimestral. Foram apenas três textos, dos quais extraio os pontos principais. Aqui. Bons estudos!

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Slides da aula de 28-9 de maio

Seguem os slides da aula de 28 de maio, aqui. Vimos o pensamento de Fernando H. Cardoso sobre a ditadura militar e sua capacidade de estabilidade. Na parte de dados, trabalhamos com as descrições de centro. Bom fim de semana!

domingo, 24 de maio de 2015

Temas para a realização do Projeto Bimestral -- Descrição de dados

Seguem os temas com os quais cada grupo vai trabalhar no Projeto Bimestral. Lembro que as instruções para o trabalho estão aqui.

O que vem abaixo é a listagem de grupos, de acordo com a turma, e, abaixo de cada grupo, o tema (que é um link) sobre o qual o grupo deve trabalhar. As matérias às vezes vão abordar mais de um tema, então foquem no tema que lhes foi designado.

Tomo a liberdade de que plágio em trabalho universitário é considerado indício de improbidade acadêmica. Se eu identificar alguma parte do trabalho como indevidamente copiada de outra fonte, a nota do trabalho (de todo o grupo) será zero (com eventual correção para uma nota justa, após investigação, daqueles que não tiverem responsabilidade) e comunicarei a Coordenadoria de Jornalismo para encaminhamentos administrativos. Para saber mais sobre plágio olhem a referência no plano de aula.

Publico os temas com um dia de antecedência para que consigamos -- se houver algum problema -- resolver tudo rápido, para que não percam tempo. Verifique que: (1) você está no grupo que me enviou; (2) o link que destinei a seu grupo abre sem problema. Não hesite em me escrever se houver algum problema -- como explicado nas instruções do trabalho, pessoas que não enviaram seus grupos a tempo fazem o trabalho individualmente.

Boa sorte!

3JOA

Grupo 1: André Cáceres, Bruna Meneguetti, Érica Carnevalli, Gabriella Aparecida, Joanna Cataldo, Marcel Rúbio, Octavio Milliet
Taxa de desocupação

Grupo 5: Amanda Martins, Júlia Ishikawa, Leticia Gerola, Natalia Sena, Vitória Vaccari, Geovana Mantovani
Produção industrial

Grupo 9: Marcela Araújo Attie, Marcos Vieira Ribeiro, Maria Carolina Rinaldi Venâncio, Rodolfo Paes Vicentini
Internet domiciliar

Grupo 13: Ana Beatriz, Beatriz Malheiros, Daniela Demori, Jennifer Detlinger, Marina Gabai, Mariana Nogueira, Mariane Monteiro
IPCA

Grupo 17: Ana Carolina Ferraz, Mariana Canhisares, Fábio Castro, José Felipe Adorno, Stephanie Vapsys, Natália Tomé Scalzaretto
Serviços

Grupo 21: Ana Laura Pádua de Queiroz, Débora Stevaux, Isabella Marinelli, Letícia Orciuolo, Juliana Mendonça, Thais Nascimento, Marcelo Souza Almeida
Sobrevivência empresarial

Grupo 25: Bruno Baruffaldi Pereira
Analfabetismo

Grupo 37: Henrique Barbosa
Mulheres no mercado de trabalho

Grupo 42: João Paulo M. Ferreira
Gestão de risco

Grupo 48: Lucas Hanashiro de Mello
Transporte

Grupo 54: Tomás Gonçalves Pereira
Gastos com saúde

3JOB

Grupo 2: Ana Carolina Vazzola, Beatriz Petrone, Chames Oliveira, Julia Braun, Larissa Mendes, Livia Martins, Marina Rappa
Varejo

Grupo 6: Bruno Calió, Bruno Eduardo Núñez, Guilherme Torres, Gustavo Ruban, Marco Luiz Netto, Otávio Corsini, Renan Soares
Construção civil

Grupo 10: Camila Gregori, Daniel Lopes, Giulia Bressani, Maria Clara Moreira, Isabella Faria
Preço ao produtor

Grupo 14: André Valente, Isabella Faria, Natalia Melo, Nicolaos Garófalo, Talita Mônaco
Safra

Grupo 18: Ana Carolina Gama, Ana Carolina Lazarini, Joana Borges, Luiza Donatelli, Mariana Dib
PIB

Grupo 22: João Gabriel Hidalgo, Daniela Rial, Sergio Arenillas, Isabela Yu
Concentração urbana

Grupo 26: Ana Paula Canhedo
Aquisição de leite

Grupo 30: Caroline Meneses
TV por assinatura

Grupo 34: Francisco Loureiro
Ponte aérea

Grupo 38: Lívia Ascava
Viagens urbanas

3JOC

Grupo 3: Camila Senna, Camila Sanches, Bruna Hara, Juliana Yamaoka
Abate

Grupo 7: Karina Morais, Kelly Miyashiro, Mathias Duncan, Natalia Petroni, Talyta Vespa, Tamires Rodrigues
Renda domiciliar

Grupo 11: Mariana Ramos, Mariana Zancanaro, Raphaele Palaro, Thaís Lopes
IPCA agregado de 2014

Grupo 15: Ana Clara Muner, Christiany Yamada, João André Fraga, José Maurício Besana, Laísa Dall'agnol, Olga Bagatini, Victor La Regina
Insegurança alimentar

Grupo 19: Dâmaris Dellova, Davi Sant'Ana, Gabriel Monteiro, Livia Albuquerque, Juliana Milan, Teresa Espallargas
Acesso à universidade

Grupo 23: Alessandra Petraglia, André Dominguez, Arissa Oda, Heloisa Aun, Julia Muller, Nathalia Gorga
Produção florestal

Grupo 27: Marina Criscuolo, Sarah Mota Resende, Ingrid Yurie, Juliana Mezzaroba, Francielen Mariotto, Mariana Guimarães, Fernanda Figueiredo
Empreendedorismo

Grupo 31: Beatriz Albertoni, Giulia Vidale, Lígia Neves, Luanna Martins, Paula Forster
Indústria de transformação no PIB

Grupo 35: Natália Antunes, Caio Sini, Letícia Drewanz, Nicolle Guimarães
Consumo de álcool

3JOD

Grupo 4: Beatriz Falcão, Kaique Lopreto, Mauricio Gaspar, Michelle Pedace, Teo Cury
Casamento de cônjuges de mesmo sexo

Grupo 8: Andressa Lelli, Eduardo Marques, Heloísa D'Angelo, Luca Basílio, Sean Farinha, Mariana Agati
Esperança de vida

Grupo 12: Kenya Sade, Marina Braga, Matheus Luiz, Natália Freitas
Entidades sociais privadas

Grupo 16: Beatriz Plácido Recco, Joyce Rocha Gomes, Marcela Mandim, Nathalie Valim
Economia dos serviços

Grupo 20: Bárbara Roncada, Fernanda Lima, Jéssica Sole, Giulia Araújo, Marina Borges, Natália Belafronte, Nicole Fusco
Concentração do PIB

Grupo 24: Iago Garcia Garcia, Daniel Dieb, Leonardo Pinto, Vinicius Rodrigues, Vinicius Custodio, Bruno Luiz Escudero, Theo Chacon
Gênero

Grupo 28: Caroline Poltronieri, Giovanna Pinheiro, Juliana Queissada, Lanna Dogo, Letícia Sabbag, Vivian Ayime Shintate
Comércio

Grupo 32: Ana Júlia Gennari
Aglomeração urbana

Grupo 36: Beatriz Campilongo, Nathalia Ruiz, Flavia P. Araújo, Karolina Almeida, Rafaela Diedrich, Rúbia Sousa, Sabrina Laranjeira
Fome

Grupo 39: Fernanda Matricardi
Fome e compra fiado

Grupo 43: Giselle Porto
Famílias sem filho

Grupo 55: Victor Hugo Onofre
Doenças crônicas

Grupo 56: Wilson Vicentim
Geração nem-nem

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Slides da aula de 21 e 22 de maio

Caras/os, estamos atrasados, como podem perceber. Só cobrimos parte da aula de hoje -- a inserção da temática dos dados está nos obrigando a cobrir o material em duas aulas, geralmente. Assim, dos slides que vão aqui só vimos uma pequena parte. Vemos o resto na semana que vem. Abraço!


sexta-feira, 15 de maio de 2015

Leitura para 21-22 de maio

Na terceira aula da seção sobre democracia, vamos analisar mais a fundo o funcionamento do regime tido como seu oposto, a ditadura. Para isso, leremos um célebre texto do exímio cientista social Fernando Henrique Cardoso que se indaga justamente sobre as bases de sustentação e estabilidade do regime de exceção. O texto está no link abaixo:

http://www.cebrap.org.br/v1/upload/biblioteca_virtual/o_regime_politico_brasileiro.pdf

Em caso de dúvida ou problema, entrem em contato comigo: japeschanski_at_casperlibero.edu.br

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Aula de 14-15 de maio

Aqui vão os slides da aula 2 sobre democracia. Têm:
-- continuação de aula sobre Schumpeter
-- primeira aula sobre "dados"
-- aula sobre Przeworski

Não se esqueçam de ver as instruções sobre o trabalho bimestral.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Instruções para o trabalho bimestral

O trabalho do segundo bimestre pretende introduzi-los à descrição de dados. O que vem abaixo é um conjunto de instruções para a realização da tarefa.

Proposta


O trabalho consiste na descrição de dados que tenham repercutido na mídia brasileira recente, a partir de estudos do IBGE. Trata-se da principal organização produtora de informações estatísticas no Brasil. O trabalho pode ser realizado em grupo ou de modo individual; a exigência nos dois casos é a mesma.

Organização dos grupos


Os grupos para a realização deste trabalho podem contar com até sete pessoas. Não são aceitos grupos maiores, em qualquer hipótese.

Todos os integrantes do grupo devem necessariamente estar matriculados na mesma turma.

Enviem-me por correio eletrônico até 22 de maio (incluído) os integrantes de seu grupo -- um email por grupo. Todo correio eletrônico enviado fora do prazo será desconsiderado e todo estudante que não for incluído dentro de um grupo terá de cumprir a tarefa sozinho. Meu email é japeschanski@casperlibero.edu.br

Tema de trabalho


No dia 25 de maio, publicarei no Blog os temas com os quais os grupos deverão trabalhar. O que repassarei são notícias veiculadas na mídia a partir de dados do IBGE. Encontrar a fonte original de dados é parte de seu trabalho. Notícias geralmente dão descrições parciais e superficiais de dados, assim que sua tarefa será, entre outros, tornar mais completa a descrição.

Roteiro


Todo trabalho deve conter pelo menos as seguintes partes, não necessariamente nessa ordem ou discriminadas tal qual o fiz abaixo:

1. Introdução
1.1. Apresentação da temática e de sua relevância
1.2. Apresentação do contexto em que dados que você trabalhou foram reportados na mídia e do impacto que tiveram
1.3. Eventuais questões que dados suscitam

2. Identificação de dados
2.1. Descrição da metodologia utilizada para a coleta dos dados
2.2. Análise de pontos fortes e fracos da metodologia de coleta de dados

3. Apresentação de variáveis
3.1. O que a pesquisa pretende avaliar
3.2. Quais as variáveis utilizadas, de que tipo de variáveis se trata
3.2. Em que medida as variáveis que são utilizadas dão conta de avaliar aquilo que se pretendia avaliar

4. Apresentação dos dados
4.1. Visualização dos dados em tabela
4.2. Descrição dos dados apresentados na tabela
4.2. Visualização dos dados por meio de infográfico (se não souber construir infográfico, apenas descreva aquilo que seria mais adequado e justifique sua escolha)
4.3. Descrição dos dados em infográfico

5. Avaliação
5.1. Discussão de impactos eventuais dos dados
5.2. Proposta de eventuais políticas que pudessem ter impacto nos dados
5.3. Levantamento sobre análises na mídia sobre esses dados (se houver)
5.4 Avaliação crítica de como os dados foram bem ou mal descritos na mídia, indicando exemplos de problemas de descrição (se houver)

6. Conclusão
6.1. Resumo do que foi realizado nas outras etapas do trabalho
6.2. Comentário sobre relação entre os dados descritos e as perspectivas democráticas no Brasil (a partir de leituras que foram desenvolvidas no segundo bimestre)


Divisão de tarefas



A divisão das tarefas dentro do grupo fica a critério do grupo, mas é exigido que, na entrega do trabalho, esteja discriminado o que cada estudante realizou no trabalho. Essa explanação deve ter pelo menos um parágrafo por estudante.

Prazo de entrega e nota

O prazo de entrega do trabalho é 18 de junho para quem for do noturno e 19 de junho para quem for do matutino. Não serão aceitos trabalhos fora do prazo, em qualquer hipótese. Recomenda-se vivamente que tenham concluído e enviado os trabalhos antes do prazo máximo, até para evitar estarem sobrecarregados no contexto da semana de provas.

A entrega do trabalho deve impreterivelmente ser feita em versão impressa. Não serão aceitos trabalhos enviados por correio eletrônico.

A prova será nos dias 18 e 19 de junho. A prova vale 2,5 dos 10 pontos máximos a serem atribuídos neste bimestre. A prova segue de modo geral o formato da do primeiro bimestre.

Nos dias 11 e 12 de junho, o período das aulas será utilizado para que os grupos discutam entre eles a realização do trabalho e estudantes que estejam realizando o trabalho de maneira individual avancem na preparação das tarefas. Dúvidas poderão ser tiradas comigo na ocasião. É aliás o último momento em que tirarei dúvidas sobre o trabalho, portanto venham preparados: reúnam-se e pensem antes desse encontro sobre as várias etapas do trabalho, pesquisem de antemão o caso que lhes coube, dividam responsabilidades etc.

A nota levará em conta o empenho e a seriedade na realização da tarefa, mais do que propriamente a apresentação de conclusões ambiciosas. Por ser um trabalho de descrição de dados, não se espera propriamente que os estudantes realizem uma análise aprofundada dos dados.

No roteiro apresentado acima cada parte equivale um ponto, a não ser a quarta parte que vale um ponto e meio. Vale também um ponto o documento descrevendo o que cada estudante realizou no trabalho. No total, a nota máxima atribuída neste trabalho é 7,5.

sábado, 9 de maio de 2015

Leitura para 14-15 de maio

A segunda leitura sobre democracia aborda os dilemas específicos que a disputa pelo voto em competições livres pelo governo colocam para partidos de esquerda, especialmente socialistas e comunistas. O autor do artigo, o cientista político Adam Przeworski, tem uma obra vastíssima, em que reúne preocupações de esquerda com métodos avançados de ciência política.

O texto que leremos, "A social-democracia como fenômeno histórico", está disponível no link abaixo:

http://www.scielo.br/pdf/ln/n15/a04n15.pdf (em PDF)
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64451988000200004 (hmtl)

Leiam, por favor, das páginas 41 a 64.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Slides de 7-8 de maio

Nos slides aqui, iniciamos nossa discussão sobre democracia, a partir de uma perspectiva um pouco inesperada: pensar o governo onde o povo decide como um governo apropriado a garantir elites que mandem bem. Schumpeter é um pensador brilhante e, por mais que o texto dele tenha aspectos datados, como os elementos psicológicos, recomendo o conhecimento e o aprofundamento na perspectiva realista da política.

Também apresentei o cronograma de desenvolvimento de nosso trabalho sobre dados, que, a partir da semana que vem, ocupará parte de nossas aulas. Na semana que vem formaremos grupos. Quem faltar precisa me enviar um email para vermos uma solução para a colocação de um grupo.


terça-feira, 28 de abril de 2015

Leitura para 7-8 de maio

A leitura de trechos de Capitalismo, socialismo e democracia, de Joseph Schumpeter, abre nossa seção do curso sobre democracia. Trata-se de um texto clássico, de um autor que de certo modo fundou ou pelo menos encorpou uma tradição de estudos sobre democracia, que poderíamos chamar de "elitista", numa linha conservadora bastante influenciada por Max Weber. Schumpeter foi um dos principais economistas do fim do século XIX e início do século XX, com escritos fundamentais sobre organizações políticas, inovação tecnológica, desenvolvimento e economia política. Esteve envolvido em grandes polêmicas com pensadores da tradição marxista, sempre de maneira respeitosa, sabendo reconhecer, mesmo criticamente, os fundamentos da argumentação das pessoas com quem debatia.

O trecho que selecionei para nossa leitura é forçosamente "datado", com alguns comentários sobre natureza humana que, para nós, "os de hoje", parecem sem sentido e erradas -- e provavelmente o são. Mas espero que consigam tirar da leitura aquilo que realmente importa, reconhecendo o fundamento daquilo que diz sobre o funcionamento das democracias nas sociedades modernas. É uma leitura no geral sombria, pessimista, mas muito "realista".

Na leitura, vejam os elementos com os quais ele descreve o que chama de teoria clássica da democracia e anotem os elementos principais da definição schumpeteriana, que será nosso ponto de partida para falar de democracia hoje em dia.

Joseph Schumpeter, em foto de 1940. Fonte: Wikimedia Commons.

Para 7 e 8 de maio, por favor, leiam os capítulos "A doutrina clássica da democracia" e "Mais uma teoria da democracia", respectivamente os capítulos 21 (seções 1, 2 e 3) e 22 (seção 1), na parte IV, de Capitalismo, socialismo e democracia. O livro está disponível integralmente no link abaixo (e recomendo que, além dos trechos obrigatórios, leiam o máximo que puderem, pois é realmente um autor de uma clareza impressionante):

http://www.imil.org.br/wp-content/uploads/2013/01/Capitalismo-socialismo-e-democracia-Joseph-A.-Schumpeter.pdf

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Slides da última aula antes da prova

Estão aqui os slides da última aula antes da prova bimestral. Fizemos uma revisão de pontos de estudo, além de ver a comparação entre Marx/Engels e Wright sobre perspectivas institucionais do socialismo. Bons estudos!

terça-feira, 7 de abril de 2015

Atividade da Coordenadoria de Jornalismo, dia 9, noturno

A pedido da Coordenadoria de Jornalismo, aviso que no dia 9, noturno, as turmas do noturno serão liberadas para participar do evento “A Turquia pós 17 de dezembro de 2013″. Ocorre a partir das 19h, no Teatro. 
Por isso, mudei o calendário de aulas, que havia publicado no post anterior.

Em parceria com o Centro Cultural Brasil Turquia, na noite de 9 de abril de 2015 o Teatro Cásper Líbero será palco da 9ª edição do Ciclo de Palestras Experiências na Turquia, com o tema “A Turquia pós 17 de dezembro de 2013″.
Com a moderação da Professora Cilene Victor (Cásper Líbero), o bate-papo contará com as participações do Sr. Mustafa Göktepe (Presidente do Centro Cultural Brasil Turquia) e dos profissionais Kamil Ergin (Correspondente do Jornal Zaman), Luciana Constantino (Editora Executiva do Jornal Estadão) e Fabíola Ortiz (jornalista). Os convidados irão compartilhar suas percepções e experiências sobre a Turquia, bem como aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Leituras sobre socialismo e calendário de aulas do fim do bimestre consolidado

Neste fim de bimestre, vamos cair num pequeno descompasso entre o material visto no turno da manhã e da noite. Isso vai acarretar pequenas alterações no modo como vamos ver o resto do conteúdo do primeiro bimestre, sobre as instituições do capitalismo.

Dia 9 (noite): evento da Coordenadoria de Jornalismo
Dia 10 (manhã): aula sobre classes sociais e interesses materiais (aqui)
Dia 16 (noite): aula sobre alternativas ao capitalismo (leituras abaixo)
Dia 17 (manhã): aula sobre alternativas ao capitalismo (leituras abaixo)
Dia 23 (noite): prova bimestral
Dia 24 (manhã): prova bimestral

As duas principais mudanças aqui são a nova data da prova e, infelizmente, a eliminação da atividade sobre alternativas ao capitalismo, prevista no plano de aula, para o matutino. 

As duas leituras para 9-17 de abril dizem respeito à organização de configurações institucionais alternativas. A leitura clássica, a seção "Proletários e comunistas", em Manifesto Comunista, coloca a visão clássica sobre o socialismo. Basicamente, pode-se dizer que, enquanto Marx e Engels fizeram um diagnóstico muito específico do modo de funcionamento do capitalismo, abriram mão de uma análise mais detalhada da alternativa. O que importava mais em sua perspectiva era identificar as potencialidades da classe trabalhadora que segundo eles levaria ao desmantelamento do capitalismo e como se daria a articulação entre trabalhadores e organizadores políticos, os comunistas. A leitura de Erik Olin Wright é diferente. Ele diagnostica a existência de relações de poder e de troca econômica não capitalistas no capitalismo e sugere que a alternativa "socialista" ao capitalismo depende em parte do empoderamento desses nichos alternativos dentro do capitalismo. Coloco o termo "socialismo" entre aspas, pois Wright tem uma definição própria do conceito, que tem marcadas diferenças com a noção clássica, que encontramos em Marx e Engels.

-- a seção "Proletários e comunistas", de Manifesto Comunista, de Karl Marx e Friedrich Engels;
-- "Alternativas dentro e além do capitalismo: rumo a um socialismo social", de Erik Olin Wright, publicado na revista Teoria & Pesquisa e disponível aqui.


O sociólogo Erik Olin Wright em conferência na Alemanha. Fonte: Fundação Rosa Luxemburgo


Em relação ao texto do Marx e do Engels, copio aquilo que disse na primeira vez que lemos texto desses autores.

A edição sugerida do Manifesto Comunista é a da Boitempo Editorial, organizada por Osvaldo Coggiola e traduzida por Álvaro Pina, originalmente publicada em 1998, com várias reimpressões. O livro pode ser adquirido aqui. O Manifesto Comunista é um livro clássico, de fundamental importância na tradição intelectual ocidental, e recomendo a compra da edição da Boitempo Editorial por ser uma versão cuidadosa e trazer textos de apoio úteis.

Para aqueles que preferirem não comprar o livro, há várias versões on-line em português, cuja qualidade não é garantida. Abaixo, três dessas versões.

http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/manifestocomunista.pdf
http://www.pstu.org.br/sites/default/files/biblioteca/marx_engels_manifesto.pdf


http://www.marxists.org/portugues/marx/1848/ManifestoDoPartidoComunista/

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Slides da aula sobre classes (2 e 10 de abril)

Aqui estão os slides da aula sobre classes sociais. 

Por favor, avisem-me por email: japeschanski@casperlibero.edu.br , se estiverem com problema para ver esse ou outro documento colocado no blog.

Até a semana que vem!

sexta-feira, 27 de março de 2015

Leituras para aula de 2/4 e 10/4

Os textos para a aula sobre classes sociais e interesses materiais são possivelmente os mais difíceis com os quais trabalharemos no semestre. A noção de classe social é bastante controversa e no texto de minha autoria há uma abordagem específica, baseada na ideia de que classes se sustentam de maneira relacional, tendo como chave analítica e definidora o conceito de exploração. O texto de Offe e Wiesenthal é uma leitura exigente; o fio norteador para nossa aula é entender por que trabalhadores e donos dos meios de produção (capitalistas) enfrentam dilemas e dificuldades diferentes no momento de agirem em defesa de seus interesses. Se entendermos isso, teremos conseguido "provar" a relevância da análise de classe para dar conta de interações e estratégias sociais.

-- Claus Offe e Helmut Wiesenthal, Duas lógicas da ação coletiva, disponível aquiSó precisam ler p. 61-71.
-- João Alexandre Peschanski e Daniel Bin, "Classes sociais e mercado de trabalho", disponível aqui.

Claus Offe é um pensador instigante, autor de uma obra monumental, versando sobre teoria política. Além desse escrito de grande influência que lemos para a aula sobre o capitalismo, eventualmente o leremos também sobre o Estado e o poder. Há obras dele disponíveis na biblioteca e recomendo vivamente a leitura a quem quiser aprofundar-se sobre a maneira como as relações econômicas têm impacto na política, especialmente quando as relações econômicas não são carcomidas por corrupções e desvios.

Copio abaixo trechos de um artigo que comenta os argumentos principais de Offe e Wiesenthal, no texto que temos para ler. No fim dos trechos, há um último parágrafo de minha autoria. O autor do artigo é Alvaro Bianchi, professor de Ciência Política da Unicamp, em sua contribuição crítica ao debate sobre ações econômicas “Empresários e ação coletiva: notas para um enforque relativo” (Revista de Sociologia e Política 28, 2007):


[...] esses autores rejeitam uma “teoria geral da ação coletiva”, destacando a necessidade de diferenciar as lógicas próprias de cada grupo social. [...] Para além das semelhanças formais entre associações de empresas e sindicatos operários, esses autores procurarão apontar a diferenciação de classe específicas dos respectivos tipos de fatores input (o que precisa ser organizado) e a natureza dos outputs (condições de sucesso estratégico que precisam ser alcançadas no meio ambiente das organizações).
[...] O capital tem como necessidade combinar o trabalho e os bens de capital, a fim de produzir mais-valia. Ambos os elementos consistem em trabalho social, mas, enquanto um é o resultado de trabalho passado (“trabalho morto”), o outro é força de trabalho como potência presente. Combinar este último, que não é separável dos portadores da força de trabalho, com os demais “fatores de produção” consiste no problema fundamental com o qual o capitalista tem de lidar.
Tal diferença está no fato de que o trabalho pode ser feito somente pelo trabalhador, apesar de ele “pertencer”, legalmente, ao capitalista. Cada trabalhador controla somente uma unidade de força de trabalho que a vende sob condições de concorrência com outros trabalhadores que fazem o mesmo. A força de trabalho viva é simultaneamente viva e não divisível (possui uma individualidade insuperável, na medida em que é “possuída” e controlada por indivíduos discretos). O capital, por sua vez, compreende muitas unidades de trabalho “morto” sob um comando unificado. [...] Não podendo fundir-se, os trabalhadores, no máximo, conseguem associar-se para compensar parcialmente a vantagem de poder do capital. 
O que Offe e Wiesenthal mostram é que atores econômicos, dependendo de suas classes, podem ter diferentes qualidades – “essências”, segundo Bianchi –, o que afeta seus interesses e capacidades. Há problemas diferentes para capitalistas e trabalhadores na compreensão de seus interesses materiais. Para os capitalistas, os interesses são evidentes, “a necessidade [de] combinar o trabalho e os bens de capital, a fim de produzir mais-valia”. Todo cálculo racional dos capitalistas segue, portanto, esse único critério, a maximização da produção de mais-valia. No caso dos trabalhadores, que “possu[em] uma individualidade insuperável, na medida em que é ‘possuída’ e controlada por indivíduos discretos”, há uma miríade de interesses, na medida em que “cada trabalhador controla somente uma unidade de força de trabalho”, que é “simultaneamente viva e não divisível”, e os trabalhadores precisam desenvolver canais de comunicação para chegar à compreensão de seu interesse material como um coletivo. Os trabalhadores só conseguem agir, pelo menos inicialmente, quando superam o estágio do egoísmo e cooperam, estabelecem formas de solidariedade, dialogam. Do mesmo modo, as capacidades de luta de capitalistas e trabalhadores diferem: os primeiros precisam apenas mobilizar recursos financeiros para tentar maximizar seus interesses; os segundos precisam mobilizar pessoas, como o que ocorre em greves, o que cria toda sorte de dilemas variados, já que, em muitos casos, isso envolve riscos aos que participam de lutas em defesa dos interesses dos trabalhadores.