quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

III Editatona Mulher, Arte e Mídia

Olá! É com prazer que divulgo aqui um evento especial que cada vez mais se torna uma tradição na Cásper, a maratona de edição sobre gênero e comunicação, com o nome este ano de III Editatona Mulher, Arte e Mídia. Espero circular em breve cartazes do evento na faculdade.

O objetivo é melhorarmos conteúdo sobre importantes personalidades femininas, normalmente comunicadoras, na Wikipédia. Como sabem, a enciclopédia eletrônica é um dos sites mais acessados do mundo e inserir conteúdo de qualidade sobre mulheres marcantes contribui para mudarmos o desequilíbrio de gênero na comunicação.

A maratona ocorre dia 6/3, das 13h às 18h, na Semana Mulher e Mídia.

Venham! E aprendam a editar na Wikipédia! Como devem saber, usarão muito as ferramentas wiki em Ciência Política. Divulguem!

Haverá comidinhas :)

É importante que se inscrevam no evento antes, se possível: https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:Edit-a-thon/Atividades_em_portugu%C3%AAs/ArteseFeminismos_S%C3%A3o_Paulo_2018

Noto que, para alunas/os regularmente matriculadas/os na Faculdade, a atividade contará horas complementares.


quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Pasta virtual de leituras obrigatórias

Olá pessoal! Segue aqui o link para a pasta de leituras obrigatórias: AQUI.

Segue também abaixo um aviso em relação ao texto do Marx e do Engels.

A edição sugerida do Manifesto Comunista é a da Boitempo Editorial, organizada por Osvaldo Coggiola e traduzida por Álvaro Pina, originalmente publicada em 1998, com várias reimpressões. O Manifesto Comunista é um livro clássico, de fundamental importância na tradição intelectual ocidental, e recomendo a compra da edição da Boitempo Editorial por ser uma versão cuidadosa e trazer textos de apoio úteis. Nessa edição, a seção "Burgueses e proletários" vai da página 40 à 51. Vale notar que leremos boa parte dessa obra.

Para aqueles que preferirem não comprar o livro, há várias versões on-line em português, cuja qualidade não é garantida. Abaixo, três dessas versões.

http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/manifestocomunista.pdf
http://www.pstu.org.br/sites/default/files/biblioteca/marx_engels_manifesto.pdf
http://www.marxists.org/portugues/marx/1848/ManifestoDoPartidoComunista/


Capa do Manifesto Comunista, de 1848. Fonte: Wikimedia Commons.


Abaixo, uma leitura complementar, para quem quiser se aprofundar sobre o Manifesto Comunista:

José Paulo Netto, "Elementos para uma leitura crítica do Manifesto Comunista", em Karl Marx e Friedrich Engels, Manifesto Comunista, São Paulo, Cortez Editora, 1998. 

José Paulo Netto é um dos principais estudiosos da tradição marxista no Brasil e apresenta na primeira parte desse ensaio o contexto histórico e político da redação do Manifesto Comunista. Marx e Engels escreveram esse documento como programa político da Liga dos Comunistas, originalmente publicado em 1848, quando eclode a Primavera dos Povos, um importante conjunto de manifestações operárias e urbanas que assolou a Europa por vários meses. O restante do ensaio apresenta principalmente as contribuições filosóficas e o arsenal teórico do Manifesto Comunista e, até pela temática abordada, é uma leitura difícil. O fim do ensaio discute o Manifesto sob um olhar contemporâneo, que, entre outros apontamentos, avalia o legado do texto clássico na situação atual do mundo do trabalho e da globalização. 

domingo, 4 de fevereiro de 2018

Pasta virtual de leituras sugeridas

Oi pessoal!

Segue aqui o link para a pasta virtual de leituras complementares do primeiro semestre. Alguns textos são protegidos por direitos autorais, assim que não os colocarei na pasta virtual e ficará a cargo das/dos interessadas/os os encontrar.

Link para a pasta virtual de leituras sugeridas no primeiro semestre.

Copio abaixo texto na Folha de S.Paulo, que de certo modo ajuda a entender a urgência acadêmica de uma boa compreensão das instituições na política brasileira, especialmente na conjuntura presente.

Bons estudos!

Em defesa da democracia
A guerra se dá no marco das instituições, que são subvertidas e usadas contra inimigos como armas políticas

Oscar Vilhena Vieira
3.fev.2018 às 2h00
EDIÇÃO IMPRESSA (/www1.folha.com.br/fsp/fac-simile/2018/02/03/)

A democracia está em risco? Essa é uma pergunta que muitas pessoas estão se fazendo, não apenas no Brasil, mas em diversas partes do mundo, inclusive nos Estados Unidos, considerada a mais antiga e estável democracia no planeta. Steven Levistsy e Daniel Ziblatt, dois especialistas no estudo das crises democrática, apresentam um cenário sombrio, em "How Democracies Die" (Crow, New York, 2018).
Se as rupturas democráticas que dominaram o cenário político no século 20 foram marcadas por revoluções e golpes, o que assistimos hoje é um ataque mais sutil aos regimes democráticos. A imagem de aviões lançando bombas sobre o Palácio de la Moneda, em Santiago, em 11 de setembro de 1973, vitimando o presidente Allende e, com ele, a democracia chilena, parece ser parte do passado.
O que assistimos hoje, em países como a Hungria, Polônia,
Rússia, Venezuela, África do Sul e mais recentemente na Turquia, é uma ação paulatina de governantes originalmente eleitos, que usam de seus atributos institucionais para tomar o poder, restringir liberdades, como o pleno exercício do direito de organização e oposição, assim como solapar a autonomia do Parlamento e da própria Justiça.
Nessa nova forma de ataque à democracia, constituições não são suspensas, parlamentos fechados ou dissidentes sumariamente eliminados. A guerra se dá dentro do marco das instituições, que vão sendo sistematicamente subvertidas, tornando-se, em muitas circunstâncias, "armas políticas", utilizadas contra inimigos.
Nesse contexto de regressão democrática em muitas partes do mundo, é que o caso brasileiro se torna ainda mais preocupante. O ataque aqui não partiu de um autocrata populista, mas sim dos próprios agentes que promoveram a transição, com seus métodos corruptos para se manter no controle do Estado e especialmente no controle dos seus recursos. O surpreendente no caso brasileiro foi a reação das instituições de aplicação da lei. Como salientou o economista Dani Rodrik, em recente entrevista ao jornal "Valor Econômico", isso jamais seria possível nas demais economias emergentes, como a China, Rússia ou África do Sul, mergulhadas em corrupção, mas blindadas pela ausência de um efetivo sistema de freios e contrapesos.
A Lava Jato nos permitiu ver que os principais jogadores estavam trapaceando. A corrupção eleitoral é uma forma de subversão da democracia. Evidente que há diferença de escala. O que não redime ninguém. Também é inadmissível que a lei não esteja atingindo de forma igual a todos os envolvidos.
Depois de uma eleição vencida com enorme irresponsabilidade fiscal, um impeachment liderado por Cunha, a ascensão ao poder do velho "centrão", mestre das trapaças, a condenação de um importante líder e a erosão da autoridade do Supremo, impossível negar que nossa democracia esteja conspurcada.
O fato, porém, é que temos a oportunidade nas eleições de 2018 de depurá- la. Embora os dados apresentados pelas últimas pesquisas do Datafolha demonstrem uma nação dividida sobre a conjuntura, apontam também para um desejo e disposição para superar essa crise. Aqui se abre uma possibilidade para a renovação da política nacional e reafirmação do compromisso democrático. A grande questão é saber qual dos campos terá a ousadia para fazê-lo? 

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Aulas do primeiro semestre

Oi pessoal! Que prazer estarmos nesta jornada acadêmica, logo em ano eleitoral.

BEM-VINDAS/OS A CIÊNCIA POLÍTICA 2018!

Para facilitar, deixo aqui o link para a pasta onde postarei as aulas do primeiro semestre, à medida que as for disponibilizando.

Na pasta, também estão disponíveis o programa e um plano de atividades anual.

Acompanhem!

Clique aqui para ter acesso às aulas de Ciência Política!

Se precisarem falar comigo, não se esqueçam: japeschanski@casperlibero.edu.br