domingo, 6 de abril de 2014

O cooperativismo no capitalismo: matéria no New York Times

Saiu um texto de opinião no New York Times, de autoria de Jeremy Rifkin, sobre o aumento da produção e a intensificação das atitudes cooperativas nos EUA, ou seja, a maior participação de atividades econômicas não-capitalistas dentro do capitalismo. O título da matéria é relativamente enganoso, na medida em que uma atividade econômica não ser capitalista não quer dizer que ela seja contrária ao capitalismo, pelo contrário, pode muitas vezes ser funcional à reprodução do capitalismo.
Recomendo a leitura do texto, disponível aqui. Foi um dos mais acessados da semana passada do jornal.
Abaixo copio um trecho, que me pareceu especificamente revelador:


People can connect to the network and use big data, analytics and algorithms to accelerate efficiency and lower the marginal cost of producing and sharing a wide range of products and services to near zero, just as they now do with information goods. For example, 37 million buildings in the United States have been equipped with meters and sensors connected to the Internet of Things, providing real-time information on the usage and changing price of electricity on the transmission grid. This will eventually allow households and businesses that are generating and storing green electricity on-site from their solar and wind installations to program software to take them off the electricity grid when the price spikes so they can power their facilities with their own green electricity and share surplus with neighbors at near zero marginal cost.


Pode-se dizer que, numa linha de pensamento que remete diretamente a uma visão marxista ortodoxa, o desenvolvimento tecnológica tem um impacto decisivo na mudança das relações de produção.

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